quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

E cai a noite - boates

A pré-festa, chamada de "pré-chaufe" (algo como "esquenta"), começa no início da noite. Os bares ficam abertos desde às 19h e, na dúvida, sempre há a opção de ir pra casa do colega mais próximo. A continuação da festa demora um pouco mais, já que as boates em Clermont-Ferrand abrem suas portas entre 23h e 0h. A grande tiete é a BBox. A discoteca é a 3ª maior da França e uma das maiores da Europa. O local tem 4 mil m² e capacidade para 3 mil pessoas. O problema é ser afastada da cidade. Para chegar, carro, táxi ou navette, um ônibus gratuito oferecido pela BBox em dias de festas especiais.

(Foto tirada desse site)

Fomos lá algumas vezes. Certa vez, ela estava tão vazia que fomos embora meia noite. Em compensação, alguns dias foram sensacionais. As melhores festas são as soirées estudantis, promovidas pelos grêmios das faculdades. Comprando antecipadamente, custam em média 5 euros. O que eu não sabia era que os cliente são obrigados a colocar os casacos no vestiário... pago. E praticamente todas as boates são assim. Ao preço da entrada, adicione cerca de 2 euros para deixar seu lindo casaquinho em um cabide. Quando ia de carro, passava 10 minutos de imenso frio, mas os casacos ficavam.

Outros bons lugares são Atelier e Le Monos. As duas tocam basicamente música pop americana. A primeira é chique e gratuita para entrar, mas cara para quem beber. Se não fosse tão longe teria ido mais vezes... A segunda é boa, mas cara para entrar e beber.

(O bar da boite Five. O local é cheio de barras e "gaiolas" aonde as pessoas dançam loucamente. Sem medo de ser feliz. Foto tirada desse site)

Sempre que a gente não tinha para onde ir, dois eram os lugares escolhidos. O primeiro é o l'Appart. Às quintas-feiras o lugar começa a encher por volta de meia-noite ou uma hora. Fica sempre entupido (as vezes até demais) e a música é animada. Passou a ser figurinha carimbada depois que descobrimos que a diversão vinha acompanhada de entradas gratuitas. O segundo era o Five. A música que toca por lá é uma mistura de reggaeton com pop e sempre que fui lá me diverti a beça! 5 euros a entrada com 2 euros de vestiário, mas com garantia de satisfação e clientela feliz.

(Apresentação do grupo punk Sinner Sinners no Rat Pack. Foto tirada desse link)

Para quem quer uma balada alternativa, é preciso conhecer o Rat Pack. O lugar parece uma caverna, abafado e estranho. O comum por lá é escutar rock, mas a noite vai depender mesmo do DJ, que pode tocar de punk rock à acid jazz. As pessoas são bem originais e dançam (eu disse DANÇAM) sem vergonha: pulam, fazem movimentos bizarros, quebram copos e parecem que estão em outra dimensão. O jeito é fazer o mesmo.

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