quinta-feira, 23 de julho de 2009

Diamantina na voz de quem é da cidade - lugares

Hoje de manhã, minha função era sair por Diamantina. Aproveitei o trajeto para descobrir melhor a cidade e perguntar para as pessoas locais que estão aparentemente fora do percurso turístico comum e que valem a pena visitar. Alguma (e boas) dicas foram aparecendo:

“O mais interessante da cidade é a Vesperata, que acontece em certos sábados”, comerciante de Diamantina.

Curiosidade: Em 1999 Diamantina recebeu o título de Patrimônio Cultura da Humanidade. A Vesperata aconteceu em dezembro daquele ano, como comemoração ao título.
Dica: Programe-se. As Vesperatas costumam encher os hotéis. É prudente reservar um quarto com cerca de um mês de antecedência.

“Para sair a noite tem o Mercado Velho, toda sexta-feira. Lá tem comidas e bebidas típicas da região”, comerciante de Diamantina.

Curiosidade: Esse evento é conhecido pelo nome provisório de Sexta Cultural. Enquanto o pessoal vende, artistas diamantinenses tocam músicas de variados estilos.

“As cachoeiras daqui são ótimas. A dos Cristais, em Biri Biri, é a melhor”, taxista.

Curiosidade: O povoado é um distrito de Diamantina e formou-se em torno de uma fábrica de tecelagem que se instalou lá em 1876. O conjunto arquitetônico é tombado pelo EPHA.
Dica: A alimentação é um problema, pois está restrita a dois únicos bares. Além disso, almoços durante a semana só mediante reserva no Biri Biri Bar.

“Eu gosto de ir a Milho Verde. Daqui até lá tem uma paisagem linda. Sou suspeito para falar porque nasci lá”, taxista.

Dica: Para Milho Verde são só 40 km de Diamantina, mas não tem asfalto.

“Eu indicaria a Gruta do Salitre. E quem vai lá tem a oportunidade de conhecer Curralinho e também a estância do Salitre, dona de lanchonete.

Curiosidade: Escravos usavam a Gruta do Salitre como esconderijo. Hoje, ela abriga concertos de bandas de música devido à ótima acústica do local.
Dica: A estância do Salitre é um hotel, mas as pessoas que não estão hospedados podem visitar o local.

“Eu indico o Cruzeiro. Dá pra ver a cidade toda de lá. É muito bonito quando vai anoitecendo e as luzes vão se acendendo”, estudante.

Curiosidade: Mirante da cidade em uma altitude de 1.300 metros. A cruz é o marco comemorativo do centenário da fundação de Diamantina (1838-1938).

“Vá no Pico do Itambé. É o maior pico da região. Dá pra ver a montanha de quase todos os pontos de Diamantina”, estudante.

Curiosidade: Em 1998 foi criado o Parque Estadual do Pico do Itambé e abrange os municípios de Serro, Itambé e Serra Azul.
Dica: O próprio estudante disse já ter visitado a região duas vezes. Na primeira foi e voltou no mesmo dia, na segunda dormiu por lá. O Pico fica no distrito do Serro e são cerca de 5 horas de caminhada até o ponto mais alto.

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