sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Viajante mundo afora - Cape Town (2)

O primeiro dia de viagem da Dê em Cape Town não durou muito e já contou com um problema na hora de escolher o hotel... mas no outro dia as coisas começaram a melhorar!

2º dia: na rota do vinho

Acordamos às 8h e tivemos o privilégio de ver a única coisa boa do hotel: a janela do quarto. A vista dava para a Table Mountain, a famosa montanha de Cape Town, que tem o topo reto como se fosse uma mesa. Saímos de carro para tomar café e achamos um shopping ali perto. Como estava muito cedo, a maior parte das lojas estava fechada. Sentamos em um restaurante, Mugg & Bean, e comi um croissant com chocolate quente.

(Vinícolas no caminho de Stellenbosch)

De lá, seguimos para Stellenbosch, uma cidade perto de Cape Town cheia de vinícolas. O tempo estava fechado e fazia bastante frio. A primeira parada foi em uma das fazendas produtoras de vinho. O lugar era lindo e muito charmoso: rodeado por montanhas e lindos jardins decorados com flores e fontes, além de belas construções antigas. Uma dessas construções era um restaurante e a outra era o local de armazenamento (cheio de barris), venda e degustação. A decoração era de muito bom gosto, misturava o rústico da madeira e tijolos à vista com a modernidade de lustres, vidros e móveis.

Provamos cinco tipos de vinho produzidos ali e, mesmo sem entender nada, consegui notar a diferença e identificar alguns gostos. Destaque para o Maria, que adoramos. Ele é docinho, com gosto de frutas, e leva o nome da dona da fazenda, que foi a primeira mulher a produzir vinhos na região. Delicioso e muito charmoso, além de envolvente - tanto o vinho quanto a história da Maria. Me senti muito chique, e tudo por só R30 (R$7,50). Ainda compramos mais para dar de presente!

(Uma boa taça de vinho. Foto tirada desse link)

Seguimos o caminho por uma estrada cheia de vinícolas e fazendas produtoras de morangos. Tudo emoldurado pelas montanhas belíssimas ao fundo. A próxima parada foi em uma fazenda de cheetahs, ou guepardos. Os animais são muito bonitos, mas morri de dó, porque o espaço em que ficam não é muito grande: a jaula tem o tamanho de um piquet pequeno de cavalos. E eles são conhecidos pela corrida de velocidade, pois alcançam até 70 Km/h. Passeamos entre as jaulas tirando fotos dos animais. Embaixo de uma chuva fininha, fomos embora.

(Fazenda de guepardos. Pouco espaço para um animal tão veloz)

Alguns quilômetros pra frente, chegamos à cidade de Stellenbosch, um lugar lindo aos pés da montanha. O clima é muito gostoso, construções charmosas, muitas pessoas andando nas calçadas (o que é raro em na minha querida Newcastle) e muitas flores. Passamos rapidinho, de carro, sem parar. De lá seguimos para o sexto melhor restaurante da África do Sul, o Rust in Vrede. O lugar tinha jardins belíssimos, completados por esculturas de elefantes e cachorros, laguinhos e árvores. Como era muito caro, seguimos para a cidade de Franschhoek, um pouco a frente.

Não tem nem como descrever Franschhoek. O lugar é cinematográfico! Aos pés de uma montanha, com casinhas pintadinhas e floridas, uma rua principal cheia de restaurantes charmosos com mesas nas calçadas, artesanato em barraquinhas e lojas com coisas locais.

(Rua dos restaurantes em Franschhoek com montanhas ao fundo. Foto tirada desse link)

Almoçamos em um restaurante chamado Dutch East, com uma decoração que também misturava rústico e moderno e uma lareira perfeita para combater o frio que fazia na rua. Comi uma pizza marguerita deliciosa, com água temperada com rodelas de limão. De sobremesa, Apple Crêpe (uma espécie de maçã caramelada coberta por uma massa fininha) acompanhada de sorvete de creme e morangos com leite condensado. Os pratos eram super decorados. Comida gostosa e vistosa. Adorei!

Após uma parada em uma das lojas da cidade, com coisas da África do Sul (roupas, artesanato, bijouterias, cartões postais, roupas, etc), voltamos para Cape Town. Chegando na cidade, procuramos por um novo hotel e acabamos achando uma guest house muito bacana, chamada Wilton Place, localizada no bairro Green Point. A pousada era uma casa com decoração moderna e de muito bom gosto, super jovem, além de ter uma vista bonita para o mar, para a Table Mountain e para o estádio. A diária também era barata. O único inconveniente era a rua estreita, em cima de uma ladeira.

(Estádio Green Point, em Cape Town. Será que ma época da Copa dava pra ver os jogos da janela também?)

Voltamos para o Formule One (só para buscar as coisas) e, depois de instalados no novo lugar, jantamos com um vinho deixado pela dona da guest house. Próximo passo: cama. Meu quarto (individual!) era super charmoso, com quadros, almofadas, cortinas diferentes. E uma varandinha linda com flores.

Veja o primeiro post sobre a viagem de Denise Teixeira pela capital sul africana aqui!

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