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terça-feira, 22 de junho de 2010
Em detalhes
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
O que fazer em Paris - 2ª parte
3º DIA
Manhã: Île de la Cité. Paris tem duas ilhas no rio Sena, a île de la Cité e a Île Saint-Louis. A primeira, é o coração histórico da cidade. Segundo vestígios, os primeiros habitantes da ilha, os parisii, chegaram lá no século 3 a.C. Ao longo dos séculos, lutas, guerras, construções e populações passaram por lá. Para chegar lá é preciso atravessar a Pont Neuf, a mais velha da cidade. A primeria visão são dois prédios com um espaçozinho no meio que leva até a praça Dauphine e, depois, a Conciergerie (entrada: 6,10 euros + visita à Sanit Chapelle / 9h30 às 18h). A construção é o antigo palácio real. Durante a Revolução Francesa, o local serviu de prisão e abrigou nomes como Robespierre, Danton e Maria Antonieta. Hoje, o local serve como Museu da Revolução.
Tarde: Île Saint-Louis. Depois de uma aula de história, atravesse a ponte de São Luís e chegue a outra ilha parisiense. A Île Saint-Louis, na verdade, eram quatro, mas duas delas inundavam de tempoes em tempos. No século XVII, Henrique IV mandou juntar as três e construir um bairro residencial. A ilha já foi o local mais pobre de Paris, mas resurgiu em 1920 ao tornar-se um dos pontos prediletos dos jovens dessa época. Aqui não tem mistério: a ilha foi feita para passear lentamente, admirando as belas fachadas do prédio e se perdendo pelo caminho. O silêncio chama a atenção: os carros são proibidos na ilha.
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Noite: Volte pra cidade. Se for quarta-feira, visite de novo o Museu do Louvre. É o único dia na semana que ele abre a noite e a iluminação noturna dá um novo "ar" ao local.
4º DIA
Manhã: Palácio de Luxemburgo. Foi construído em 1615 e sua arquitetura lembra os palácios italianos. A ideia era fazer a rainha Maria de Médicis, pudesse se lembrar de sua infância em Florença. Atualmente, o palácio é a sede do Senado. Os jardins do palácio são tanto ou mais famosos que ele próprio. É o maior parque público de Paris, com 23 hectares de árvores, flores, grama, bancos, fontes e muitas pessoas lendo, praticando esportes ou passeando.
No livro O código da Vinci, certos locais são essenciais a trama. Um deles é a Igreja Saint Sulpice (entrada: grátis/ 8h às 19h30), quase tão grandiosa quanto Notre Dame. Ali está o misterioso gnômon, um relógio de sol que permite a projeção da sombra. A cada solstício ou equinócio ele ilumina um ponto diferente da igreja. O Panthéon (entrada: 7 euros / 10h às 16h30) também está nesse bairro. O edifício tem 83 metros de altura e arquitetura neoclássica inspirada nas construções romanas. É nesse bairro que fica a Shakespeare & Co, que publicou, entre outros títulos, Ulysses, de James Joyce. Por ironia, a mais famosa livraria da cidade vende livros em inglês.
Almoço: O Polidor é um restaurante comum, se não fosse pela sua clientela: era frequentado por Jack Kerouac, Hemingway e, atualemnte, o escritor francês André Gide. O prato do dia varia de 11 a 14 euros. Os demais pratos custam em média 25 euros. Aqui, uma crítica sobre ele.
Tarde: Antes, o nome Beaubourg (bairro bonito) era uma ironia à sujeira, ao barulho e ao caos do local. No século XIX, uma série de obras recuperou as ruas e construções medievais do local, como a Torre de Saint-Jacques. A torre, em estilo gótico, reúne atividades desconexas: é ponto de partida para o caminho de Santiago de Compostela, é ponto de eneontro de místicos e médiuns e é o local onde foi enterrado o alquimista Nicolas Flamel. É nesse bairro que está o Centro Georges Pompidou. Seu projeto foi escolhido por meio de um concurso, que teve 681 inscrições. O campeão - e atual - é um projeto onde todos os elementos estruturais ficam do lado de fora, deixando mais espaço para a galeria. Lá dentro, o Museu Nacional de Artes Modernas.
Noite: Galerie Lafayette. Sempre que me falavam dela eu pensava em uma galeria bonita, mas modesta, com lojas bacanas, uma coisa mais regional. Quando vi as fotos me assustei. A Galerie Lafayette é gigante, luxuosa e cheia de marcas. Para quem tem dinheiro, hora de ir as compras. Para quem está duro... só um passeiozinho basta.
Manhã: Montmartre. O boêmio bairro de Montmartre era, até o século XIX, rural. Ele foi tardiamente reurbanizado, Os burgueses ficaram no centro da cidade e Montmartre tornou-se o vilarejo dos pobre, com pessoas humildes, prostitutas e muitos bares. O clima e as cores locais chamaram a atençaõ de artistas como Renoir, Van Gogh e Picasso, que iam para lá pintar e beber. Na rue du Tertre você encontra artistas pintando e vendendo quadros e dezenas de restaurantes de fachadas simples e coloridas.
O ponto alto (literalmente) do bairro é a basílica de Sacré-Couer (entrada: grátis / 6h às 23h), ou Sagrado Coração. Ela é dedicada a todos os santos da França e tem um imenso mosaico no seu interior. Por ser o ponto mais alto de Paris, tem uma linda vista da cidade. Outros pontos interessantes são os cabarés. O mais famoso, Moulin Rouge, fica longe. Ele abriu em 1889 e era famoso por seus shows escandaloso e dançarinas seminuas. Pode ser frequentado ainda hoje.
Tarde: Madeleine. Bairro importante na vida dos parienses quando se trata de moda, gastronomia e arquitetura. A Capela Expiatoire (entrada: grátis / 13h às 17h) é do início do século XIX e foi erguida em homenagem a família real e às vítimas da Revolução Francesa. Já a Igreja La Madeleine (entrada: grátis / 9h às 19h) é dedicada a Maria Madealena foi encomendada por Napoleão e tem uma das raras pinturas do líder.
Lanche: Não é o mais barato, mas o Chez Angelina é uma das melhores lojas de chá de Paris.
Aqui, uma crítica do lugar, que insiste a experimentar um chocolate quente.
Noite: Era o último dia e meus pais resolveram não agendar nada. Um passeio final por Paris, a noite, seria o suficiente. Eles acabaram passando pela Torre Eiffel que, mesmo com chuva, estava cheia de gente esperando para ver suas luzes noturnas.
terça-feira, 15 de junho de 2010
O que fazer em Paris - 1ª parte
Ao meu ver, é um roteiro quase perfeito para turistas de primeira viagem (só falta incluir um dia para flanar pela cidade...). Para quem se habilita, vou descrever aqui os passeios com preços, as sugestões de restaurantes e dados sobre as atrações turísticas. Hoje, os dois primeiros dias e, sexta-feira, os outros três.
1º DIA
Manhã: Torre Eiffel. Símbolo de Paris, não podia ficar pra depois ne? Como já descrito no blog, a torre foi erguida em 1889 e era, até então, o maior monumento do mundo, com 304 metros de altura. Nas redondezas da torre há uma série de coisas legais para ver. O Palais de Chaillot (entrada: 9 euros / 10h às 18h) é uma delas. O palácio acolhe diversos museus, entre ele o Museu da Humanidade (entrada: 7 euros / 10h às 18h30) e o Museu Naval. Dizem que é de lá que se consegue uma das vistas mais bonitas da torre. Os jardins, lagos e fontes a sua frente, na praça do Trocadéro, também valem o passeio.
Tarde: Os Inválidos e o Grande Palácio. Perto da École Militaire está o incrível Les Invalides (entrada: 7 euros / 10h às 18h), traduzindo, os inválidos. A história é peculiar: depois das guerras do século XVII, Paris ficou cheia de soldados velhos e feridos mendigando na rua. Foi quando Luís XIV resolveu erguer um hospital e um hotel para os soldados aposentados, que ficou pronto em 1674 e abrigou cerca de 5 mil soldados. Depois da construção o bairro ganhou fama e as mansões mais bonitas de Paris.
Lanche: Gran Corona, na Place de l'Alma, a alguns quarteirões a esquerda do Gran Palais, é uma boa opção. Lanches, refeições e chás por preços modestos (lembrando que modesto, em Paris, ainda é um tanto caro)
Noite: Passeio em um Bateau Mouche (entrada: 10 euros). O "batô múchi" é um tipo de barco desenhado especialmente para atender ao turista: o teto dos barcos é fechado, as transparente. É uma boa forma de conhecer a cidade!
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(A esquerda, o bateau mouche. O nome, na verdade, é de uma das empresas que disponibiliza o passeio. Existem outras, como as Vedettes du Pont-Neuf, onde meus pais embracaram, a direita. Bem a vontade a guia turística, não? Primeira foto tirada desse link)2º DIA
Manhã: Museu do Louvre e Palácio Real. Construído no século XII, o Museu do Louvre (entrada: 9,50 euros / 9h às 18h. As quartas e sextas, ele fecha só às 22h) recebeu diversas alas e corredores ao longo do tempo e resultou em um museu de 12,8 quilômetros. A famosa pirâmide de vidro foi sua última aquisição, inaugurada em 1989 pelo presidente Mitterrand. Lá dentro, um pouco (ou muito) de tudo: antiguidades orientais, egípcias, gregas, arte islâmica, ate gráfica, esculturas, pinturas... e pode tirar foto de tudo o que quiser, dede que seja sem flash.
(Dezoito vírgula oito QUILÔMETROS de galerias! Dá pra entender porque o Louvre não cabe na foto)
Em frente ao museu fica o Arc du Carrousel, erguido por Napoleão Bonaparte como portal para o seu palácio, logo em frente. Em cima do monumento estavam os quatro cavalos da praça São Marcos de Veneza. Quando eles exigiram o retorno, foram colocados cópias. O Palais Royal (entrada: gratuita / 7h às 22h15) fica ao lado do Louvre. Durante sua história ela não teve nada de real, mas foi importante na nobreza francesa. Atualmente, ela abriga uma série de instituições públicas, os antigos edifícios da Biblioteca Nacional (ainda com 6 milhões de obras) e a sala Richelieu, a disposição de atores franceses.
Tarde: Arco do Triunfo e Jardim de Tulheries. Como vocês já repararam, Napoleão está por todos os cantos. E ele também foi o responsável pela construção do Arco do Triunfo. A ideia era criar um espaço ao ar livre bem amplo para celebrar suas vitórias. Assim, ele mandou fazer a Avenida Champs-Élysées e, ao fim (como pano de fundo para o espetáculo), o Arc de Triomphe. É possível subir no topo (7 euros / 10h às 23h) para admirar a vista das avenidas que levam até o arco, formando uma estrela: por isso o nome Place de l'Étoile (Praça da Estrela). Na base do Arco está o túmulo do soldado morto, em homenagem a todos os soldados que morreram em guerra. Todos os dias, às 18h há uma cerimônia para troca da chama que fica em cima da estátua.
Lanche: As vezes, é preciso fazer uma extravagância. Vá ao Ladurée Champs-Elysées. A loja foi fundada em 1862 e é especializada em doces, principalmente nos macaroons. Foi por isso que ela apareceu no filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola. Macaroons eram os doces preferidos da princesa austríaca.
Noite: Para relaxar, uma voltinhas nas galerias Vivienne e Colbert. Decoração, livraria, acessórios de moda, salão de beleza, roupas, bijoux...
(Lembra da parte "meus pais admitem que não conseguiram fazer tudo que estava no roteiro? Pois então, essas galerias ficaram fora. Mas a Lafayette entra... no próximo post. Foto tirada desse link)sábado, 12 de junho de 2010
Romance de Hollywood

da famosa Ibiza. São 69 quilômetros de praias com águas azuis á la Grécia. A personagem principal protagoniza diversas cenas de sexo nas lindas praias da ilha - mas essa parte fica a gosto do casal.
Minha dica: Quer lugar mais charmoso do que a Grécia para namorar? As suas lindas águas azuis, casinhas brancas e vegetação cheia de cores e flores é retratada com maestria no filme Mamma Mia!. Skopelos é o nome da ilha onde o musical foi filmado. É um local isolado e, para
chegar lá, é peciso percorrer um caminho de terra de cerca de 500 metros. No filme, a filha da dona de um hotel, prestes a se casar, decide descobrir quem é seu pai, convidando os três antigos namorados de sua mãe para uma estadia na Grécia.terça-feira, 8 de junho de 2010
É a idade!
É visível. Lembro de quando fui para Portugal, em agosto de 2007, e visitei pequenos vilarejos do interior. Esses locais tinham pouquíssimas crianças. Ao contrário, era comum ver um velinho simpático andando pelas ruas de pedra ou duas comadres conversando na porta de alguma casa.
A vila de Junqueira, onde morava meu avô, é uma daquelas aldeias que vai acabar desaparecendo. No local moravam cerca de 40 pessoas. Entre elas, uma única criança. Não há jovens, pois todos vão estudar em cidades maiores. Quando se formam eles não voltam, pois não há emprego. Viram adultos moradores de centros urbanos. E o número 40 diminui a cada dia, pois os idosos vão morrendo e seus filhos, ao invés de voltar, vendem a casa que restou.
Meus pais, que voltaram do velho continente há pouco tempo, sentiram isso de perto. nas grandes capitais o problema mal se nota: há jovens por todos os lados e uma população extremamente ativa. Nas cidades um pouco maiores, o idosos estão em grande quantidade. Mas é nas pequenas vilas que vemos o que a gente tanto lê nos livros de geografia, mas não consegue visualizar. É um movimento de dentro pra fora que o turista do roteiro comum talvez nem perceba.
(Casa em Junqueria. Apesar da beleza, muitas já estão abandonadas)
Tendência mundial
Alguns motivos contribuem para o envelhecimento da população. Um deles é o crescimento da expectativa de vida. Enquanto a população europeia morria aos 45 anos em 1900, hoje ela ostenta uma expectativa de vida entre 75 e 80 anos. No Brasil, observa-se algo semelhante. Segundo dados do IBGE, em 1900 um brasileiro vivia em média 33,7 anos. Em 2000, esse número pulou para 68,5 anos. O crescimento da expectativa de vida foi causado, entre outros fatores, pelas melhores condições alimentares e sanitárias e pelos avanços na medicina.
O outro motivo para o envelhecimento é a queda da taxa de fecundidade. Segundo dados de 2008 do IPEA, na década de 1960 a média brasileira era de 6 filhos por mulher. Em 2007, o número caiu para 1,9. Na Europa é ainda menor. A Itália tem as piores projeções: 1,2 filhos. Diversas entidades já demonstraram que para a população de um país manter-se estável, é preciso que cada mulher tenha ao menos 2,1 filhos. Nenhum país europeu, porém, passa no teste.
A Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa afirma que o envelhecimento da população é um dos maiores desafios que o continente enfrenta. A mão de obra na Europa já está escassa: a cada 4,4 pessoas com idade para trabalhar há uma pessoa idosa. Isso sem contar os gastos desses países com médicos, seguro-saúde e aposentadoria.
Se o problema já é grande quando pensamos dentro de uma lógica brasileira, imagine na Europa, que garante todos os direitos de seus cidadãos! Não estou dizendo que os países não devam fazer isso, principalmente se eles pagam tantos impostos. Mas sabemos que um país pode ficar "capenga" quando seus gastos orçamentais se elevam muito.
E o problema vai além do financeiro, pois o país começa a criar uma cultura ao redor de toda essa "segurança social". Segundo minha própria minha tia, que mora em Porto, as pessoas estão ficando preguiçosas. Meus pais demoraram 2 dias para conseguir uma procuração pois a funcionário não conseguiria atender o incrível número de 4 pessoas em menos tempo. Quando alguém perde o emprego ela permanece assim por meses a fio, já que o seguro desemprego dura 3 anos. Até a comida dos doentes eles levam em casa. Acho todos esses benefícios ótimos, se querem saber. São frutos de lutas de uma população lutando pelos impostos que pagam. Mas essa cultura quase assistencialista, um dia, pode se tornar insustentável.
DICA: A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra realizou um estudo do perfil de envelhecimento da população portuguesa. A ideia é, por meio dessa pesquisa, identificar as peculiaridades dessa "geração" e, assim, proporcionar um maior bem estar para essa população. Para quem quiser se aprofundar no assunto é só entrar nesse site.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Impressões sobre a cidade de Paris
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terça-feira, 1 de junho de 2010
Histórias de aeroporto
As lojas são sempre muito legais. Isso porque os aeroportos são centros de compras diferentes. Sua estrutura comercial foi pensada de forma a atender o viajante e, assim, oferece um conjunto de produtos que você não encontra (juntos) em nenhum outro lugar. Em um aeroporto você sempre encontra: uma ótima livraria, lanchonetes com coisas gostosas e fáceis de carregar, uma mega doceria com balas, chocolates e afins, lojas de artesanato com produtos e souvenirs típicos da cidade onde você está, estabelecimentos com as bugigangas mais diversas.
Além disso tudo há as free shops, aquelas lojas imensas com grifes e produtos de marca que você pode comprar a vontade. Se os produtos durante a viagem podem estar sujeitos a cobrança de impostos e revisão da alfândega, nas free shops ta tudo liberado (sem exageros, claro). Uma dica: as melhores seções são as de perfumes, chocolates e bebidas alcóolicas, com marcas diferentes a preços acessíveis.
Outro motivo para gostar de aeroportos é a possibilidade de encontrar pessoas estrangeiras. Assim que escuto alguém conversando em uma língua que não o português fico atenta para ver se entendo o que ela está falando. As vezes beiro ao ridículo, quase perseguindo a pessoa, mas fingindo sempre que a proximidade entre nós é uma mera coincidência.
Mas acredito que a principal razão para gostar de aeroportos é o próprio movimento. As pessoas estão naquele local por diversos motivos. Assim como na música de Milton Nascimento (não que eu goste dela), tem gente partindo, chegando, se despedindo, se vendo novamente. Tem gente que faz uma grande festa ao rever um amigo antigo. Tem gente que viaja tanto que estar ali não passa de uma rotina. Sempre fico imaginando a história dessas pessoas: quem são, o que fazem da vida, para onde foram, o que trazem de volta.
Nesse quesito, sempre me detenho mais na ala dos que ainda vão viajar. As pessoas no chek-in ou na sala de embarque. Afinal, a ida costuma ser mais emocionante que a volta. Tanto que as pessoas sempre estão, mesmo chorando, com um olhar que varia entre o empolgado e o temeroso: loucas para sair dali e sem saber o que vão encontrar pela frente. As roupas e as malas as vezes dizem muito. Um terno? A negócios. Bagagem nas costas? Vai partir para um mochilão. Uma necessaire cheia de remédios? Deve estar com a família.
Claro, a sensação não é a mesma quando você está em um aeroporto a espera do seu voo por mais de três horas. E quanto maior a espera, menor parecem as lojas. Dependendo da demora, nem um shopping inteiro seria suficiente. É por causa dos atrasos que esses locais trazem lembranças ruins para muitas pessoas. O jeito é tentar aproveitar. Lembre-se que sempre há uma boa livraria por perto para uma palavra cruzada e uma mesinha, ali perto daquela lanchonete, para você pedir um salgado, um café e passar o tempo.