São Jorge é a joia da Chapada. Escutei essa frase algumas vezes antes de por os pés por lá. Não posso juramentar a afirmação já que não fui em outras cidades e vilarejos locais, mas pelo que vi eu posso dizer que aquilo é uma joia mesmo. Acho que dificilmente encontraria uma vila tão encantadora quanto São Jorge.
O mais engraçado daqui é que eu pensei que a vila fosse bonita. Não é. Quem passa por ela sem prestar muita atenção ou sem entender muito bem como ela se estrutura vai achar São Jorge feia. O chão é de areia e pedras, as plantas mais rasteiras são cobertas de poeira e os muros das casas, ora feitos de bambu, ora feitos de cimento, não deixa ninguém ver a vila em si. Mas entre em qualquer uma desses pequenas propriedades. Tudo ali é lindo. As casas são charmosas, os campings super organizados e os jardins muito bem cuidados. E cada lugar desses guarda um item surpresa. O nosso camping, por exemplo, tinha casa na árvore e espaço para lual (com direito a fogueira e tudo).
Para eles, o importante deve ser guardado como um tesouro, escondido dos olhos. É por isso que a decoração mística da lojinha de perfumes fica do lado de dentro e o altar a São Jorge feito na casa de shows só pode ser visto por quem vai até o quintal.
Mais bonita que a cidade são as pessoas. O Ricardo me dizia isso o tempo todo porque ele mesmo não tinha percebido até então. Ele passou 13 anos visitando a Chapada, mas sempre por períodos curtos. Foi quando decidiu ficar 10 dias ininterruptos em São Jorge. Além de conhecer novos lugares, ele conversou com jovens, adultos e idosos, carregou crianças no colo, riu das histórias dos trabalhadores e fez verdadeiros amigos. Isso fez com que ele se sentisse tão responsável por aquele local quanto os próprios integrantes da comunidade. E isso me faz pensar o quão especiais as pessoas da vila podem ser para despertar esse tipo de sentimento em alguém.
Depois de uma semana observando aquelas pessoas, acho que entendi um pouco o que as torna diferentes. Todos os habitantes ali têm uma característica que faz todo o resto parecer bobagem: compaixão. Cada um deles se coloca verdadeiramente na pele do outro para entender o que eles estão vivendo, sentindo, pensando, precisando. Isso faz com que cada um cuide do próximo como se fosse alguém da própria família. A vila carrega esse sentimento de compaixão de uma forma tão forte que até os visitantes se sentem abraçados pelos locais e responsáveis por ele.
São Jorge é um lugar especial por esse conjunto de pequenas (grandes) coisas. No próximo post vou trazer alguns dos recantos mais agradáveis da vila.
(A igrejinha em homenagem ao santo que dá nome à vila)
O mais engraçado daqui é que eu pensei que a vila fosse bonita. Não é. Quem passa por ela sem prestar muita atenção ou sem entender muito bem como ela se estrutura vai achar São Jorge feia. O chão é de areia e pedras, as plantas mais rasteiras são cobertas de poeira e os muros das casas, ora feitos de bambu, ora feitos de cimento, não deixa ninguém ver a vila em si. Mas entre em qualquer uma desses pequenas propriedades. Tudo ali é lindo. As casas são charmosas, os campings super organizados e os jardins muito bem cuidados. E cada lugar desses guarda um item surpresa. O nosso camping, por exemplo, tinha casa na árvore e espaço para lual (com direito a fogueira e tudo).
(O paraíso na terra)
Para eles, o importante deve ser guardado como um tesouro, escondido dos olhos. É por isso que a decoração mística da lojinha de perfumes fica do lado de dentro e o altar a São Jorge feito na casa de shows só pode ser visto por quem vai até o quintal.
Mais bonita que a cidade são as pessoas. O Ricardo me dizia isso o tempo todo porque ele mesmo não tinha percebido até então. Ele passou 13 anos visitando a Chapada, mas sempre por períodos curtos. Foi quando decidiu ficar 10 dias ininterruptos em São Jorge. Além de conhecer novos lugares, ele conversou com jovens, adultos e idosos, carregou crianças no colo, riu das histórias dos trabalhadores e fez verdadeiros amigos. Isso fez com que ele se sentisse tão responsável por aquele local quanto os próprios integrantes da comunidade. E isso me faz pensar o quão especiais as pessoas da vila podem ser para despertar esse tipo de sentimento em alguém.
(Filipe, uma dessas pessoas iluminadas. Chef de cozinha, estava dando uma de barmen no Lua de São Jorge e fez o melhor drink que já provei na vida)
Depois de uma semana observando aquelas pessoas, acho que entendi um pouco o que as torna diferentes. Todos os habitantes ali têm uma característica que faz todo o resto parecer bobagem: compaixão. Cada um deles se coloca verdadeiramente na pele do outro para entender o que eles estão vivendo, sentindo, pensando, precisando. Isso faz com que cada um cuide do próximo como se fosse alguém da própria família. A vila carrega esse sentimento de compaixão de uma forma tão forte que até os visitantes se sentem abraçados pelos locais e responsáveis por ele.
(fazendo um som em uma das praças da cidade)
São Jorge é um lugar especial por esse conjunto de pequenas (grandes) coisas. No próximo post vou trazer alguns dos recantos mais agradáveis da vila.
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