Alguns lugares na Vila de São jorge podem ser considerados como pequenas relíquias. E olha que eu, com certeza, não conheci todos. Abaixo, alguns dos encantos da vila.
Camping Taiuá
Não é porque eu fiquei lá (é também, claro) mas eu nunca vi um camping tão bem estruturado. O Taiuá, como quase todos os espaços da Vila de São Jorge, é cercado por um muro de bambu. Ao entrar é possível ver a cozinha comunitária, os banheiros e um grande espaço para colocar as barracas, já quase todo ocupado pelos visitantes. Um camping normal pararia por aí, mas o Taiuá tem alguns espaços que chamam a atenção.
Um deles é a estrutura elevada de madeira, bem no meio de tudo. É como uma casa na árvore, mas sem paredes ou teto. Quem chega primeiro pode simplesmente se sentir ali para aproveitar por um tempo ou pegar o travesseiro e dormir, ao luar. Outro lugar bacana é a tenda mística, um espaço amplo cercado por quatro estacas de madeira unidas na ponta e que cobrem o local com um tecido furado, como aqueles em que se usam nos apanhadores de sonhos. No meio, um grande cristal e espaço com folga para três colchões.
Ainda assim, parte mais legal do camping é o espaço para pequenos shows e apresentações. Na frente, um palco, a direita, uma fogueira, e a esquerda uma estrutura de madeira. No meio, pufs e almofadas coloridas para quem quiser sentar e aproveitar a programação (uma das melhores da vila). Tem gente fica no Taiuá e sequer sai dali. Também, nem precisa.
Lanchonete do café da manhã
Dessa vez eu vou dever o nome... mas não tem erro: procure uma casa com cercas brancas e paredes vermelhas e você vai estar no lugar certo. O café da manhã por lá é divino. Com 12 reais é possível comer a vontade (o que inclui frutas, pães, bolos e quitutes). Quem prefere comer um pouco menos pode pagar 5 reais e pedir um misto quente feito com pão de abóbora, preparado pelas próprias cozinhas.
Santo Cerrado Risoteria
Ao contrário da maior parte dos espaços de São jorge, que se transformaram com o tempo, o Santo Cerrado foi criado para ser um restaurante. A risoteria é uma das construções mais recentes da vila e foi planejada de forma ambientalmente responsável. O cliente pode ficar em qualquer um dos espaços: no quintal, com direito a rede e fogueira, no primeiro andar, no segundo ou até na varanda. A especialidade, claro, risotos.
Lua de São Jorge
Velas encobertas por saco de papelão marcam o caminho até o restaurante Lua de São Jorge. Lá dentro, uma antiga casa que deu espaço a um restaurante com iluminação natural e decoração rústica. Mesas e cadeiras de madeira, lounge com sofás e uma fogueira para cliar o clima. A comida é excelente, apesar de um pouco cara. Mas levando em conta que pagamos não só a alimentação, mas todo o ambiente, achei o preço justo.
Quando chegamos estava relativamente vazio, mas assim que a banda começou a tocar vimos o espaço encher pouco a pouco. A música saía pelas ruas e chamava quem estava do lado de fora. Ficamos ali até as três da manhã, sem ver o tempo passar e sem sentir vontade de ir embora.
Cavaleiro de Jorge
Pelo que eu ouvi falar, a noitada sempre termina aqui. Quando os bares estão fechando e as outras casas noturnas já pararam de funcionar, o Cavaleiro de Jorge enche de gente em busca de diversão e música boa. O ritmo mais comum por aqui é o forró, mas também há espaço para o baião, a ciranda, a lambada, o samba... enfim, quase tudo.
Do lado de fora parece pequeno, mas do lado de dentro é realmente enorme. Além do salão em frente ao palco - com escada para o segundo andar - a casa tem um quintal enorme com uma grande área aberta, mesas, cadeiras e até um altar ao santo que dá nome á vila.
Mais tarde fui descobrir que ela é uma Casa de Cultura criada em 1997 com o objetivo de ser um espaço democrático no qual todo tipo de manifestação cultural e popular poderia se apresentar. Com o tempo, o Cavaleiro de Jorge ganhou apoio da população e respaldo institucional.
Camping Taiuá
Não é porque eu fiquei lá (é também, claro) mas eu nunca vi um camping tão bem estruturado. O Taiuá, como quase todos os espaços da Vila de São Jorge, é cercado por um muro de bambu. Ao entrar é possível ver a cozinha comunitária, os banheiros e um grande espaço para colocar as barracas, já quase todo ocupado pelos visitantes. Um camping normal pararia por aí, mas o Taiuá tem alguns espaços que chamam a atenção.
(Conhecidos como "tilelês" ou "hippies", o que as pessoas que se passam a semana em São Jorge verdadeiramente querem é não ter pressa de acabar)
Um deles é a estrutura elevada de madeira, bem no meio de tudo. É como uma casa na árvore, mas sem paredes ou teto. Quem chega primeiro pode simplesmente se sentir ali para aproveitar por um tempo ou pegar o travesseiro e dormir, ao luar. Outro lugar bacana é a tenda mística, um espaço amplo cercado por quatro estacas de madeira unidas na ponta e que cobrem o local com um tecido furado, como aqueles em que se usam nos apanhadores de sonhos. No meio, um grande cristal e espaço com folga para três colchões.
Ainda assim, parte mais legal do camping é o espaço para pequenos shows e apresentações. Na frente, um palco, a direita, uma fogueira, e a esquerda uma estrutura de madeira. No meio, pufs e almofadas coloridas para quem quiser sentar e aproveitar a programação (uma das melhores da vila). Tem gente fica no Taiuá e sequer sai dali. Também, nem precisa.
Lanchonete do café da manhã
(O pão de abóbora feito pelos habitantes da vila é vendido em algumas lojas)
Dessa vez eu vou dever o nome... mas não tem erro: procure uma casa com cercas brancas e paredes vermelhas e você vai estar no lugar certo. O café da manhã por lá é divino. Com 12 reais é possível comer a vontade (o que inclui frutas, pães, bolos e quitutes). Quem prefere comer um pouco menos pode pagar 5 reais e pedir um misto quente feito com pão de abóbora, preparado pelas próprias cozinhas.
Santo Cerrado Risoteria
(Dica: a risoteria é o melhor ponto da vila para se ver o pôr do sol)
Lua de São Jorge
Velas encobertas por saco de papelão marcam o caminho até o restaurante Lua de São Jorge. Lá dentro, uma antiga casa que deu espaço a um restaurante com iluminação natural e decoração rústica. Mesas e cadeiras de madeira, lounge com sofás e uma fogueira para cliar o clima. A comida é excelente, apesar de um pouco cara. Mas levando em conta que pagamos não só a alimentação, mas todo o ambiente, achei o preço justo.
(A banda Surf Sessions, de Brasília, animou a noite com surf music, ska, reggae e covers irreverentes de grandes nomes como Beatles e Rollings Stones)
Quando chegamos estava relativamente vazio, mas assim que a banda começou a tocar vimos o espaço encher pouco a pouco. A música saía pelas ruas e chamava quem estava do lado de fora. Ficamos ali até as três da manhã, sem ver o tempo passar e sem sentir vontade de ir embora.
Cavaleiro de Jorge
Pelo que eu ouvi falar, a noitada sempre termina aqui. Quando os bares estão fechando e as outras casas noturnas já pararam de funcionar, o Cavaleiro de Jorge enche de gente em busca de diversão e música boa. O ritmo mais comum por aqui é o forró, mas também há espaço para o baião, a ciranda, a lambada, o samba... enfim, quase tudo.
(Festa até as 5 horas da manhã)
Do lado de fora parece pequeno, mas do lado de dentro é realmente enorme. Além do salão em frente ao palco - com escada para o segundo andar - a casa tem um quintal enorme com uma grande área aberta, mesas, cadeiras e até um altar ao santo que dá nome á vila.
Mais tarde fui descobrir que ela é uma Casa de Cultura criada em 1997 com o objetivo de ser um espaço democrático no qual todo tipo de manifestação cultural e popular poderia se apresentar. Com o tempo, o Cavaleiro de Jorge ganhou apoio da população e respaldo institucional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário